segunda-feira, 25 de abril de 2011

OFICINA SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS DO TRABALHO PRECOCE

Posted by EMEF CELSO MONTEIRO FURTADO On 19:10

A problemática do trabalho infantil está na pauta dos mais diversos fóruns de discussão relacionados à questão social da criança e do adolescente. Ao longo das décadas vem registrando-se um aumento no contingente de crianças e adolescentes inseridos no mundo do trabalho. O Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA- proíbe o trabalho infantil, no entanto este vem ocupando tanto o espaço rural – nas plantações de laranjas, café, cana-de-açúcar, fumo, carvoarias etc.. – quanto o espaço urbano – vendedores ambulantes, lavadores de carro e outros. Diante desse quadro cabe levantar o seguinte questionamento: quais são os fatores que tem contribuído para a problemática do trabalho infantil? Que medidas estão sendo tomadas para a reverter esse quadro? As condições sócio-econömicas das famílias de baixa e/ou sem nenhuma renda, tem contribuído para que as crianças pertencentes a essas famílias troquem seus direitos à educação, ao lazer, à cultura pelo dever precoce do trabalho. A falta de uma fiscalização mais eficaz por parte dos órgãos competentes, bem como a idéia que ainda persiste em alguns setores da sociedade brasileira de que o trabalho precoce para as crianças das camadas subalternizadas da população é um benefício, um remédio à ociosidade e à marginalidade, contribuem juntamente com outros fatores para essa problemática.
CONCEIÇÃO DE MARIA L. DOS SANTOS
                                    ASSISTENTE SOCIAL













 
Para discutir  a realidade e as consequências do trabalho precoce, A EMEF Celso Monteiro Furtado recebeu no último dia 12/04/2011 a visita das educadoras da Pastoral do Menor, para a realização de uma oficina para discutir a problemática do trabalho precoce. Durante a oficina foram desenvolvidas várias atividades: debate sobre a temática, leitura de poesias, exibição de vídeo entre outras. Participaram da oficina,os alunos do 6º Ano A,a Professora Lêda (Ciências), as especialistas Luzivânia e Conceição (Assistentes Sociais) e as educadoras da Pastoral do Menor: Solange e Olívia. 

Consideramos que uma das formas do exercício do protagonismo de crianças e adolescentes dar-se-á através do conhecimento e/ou percepção de seus direitos e conseqüentemente seus deveres dispostos na Estatuto da Criança e do Adolescente. Nesse sentido, a EMEF Celso Monteiro Furtado desenvolverá durante o ano , oficinas sobre Os Direitos das Crianças e do Adolescente.